0 Até que ponto "devemos" ser (apenas) fãs?


Hoje, ao entrar no Instagram, me deparei com uma matéria da Capricho a respeito da atual fase do Justin Bieber: "Vocês conhecem esse cara? A CH conversou com um monte de gente para desvendar o novo Bieber". Como era de se esperar, logo apareceram inúmeras fãs criticando a revista e defendendo (com baixo calão) o cantor. Rapidamente, algumas mazelas da atualidade  acoplaram-se em meus pensamentos e resolvi compartilhar a minha concepção sobre a influência dos ídolos na vida dos fanáticos. De antemão, ressalvo que não sou e nem quero ser a dona da verdade. Nesse sentido, quando posto um artigo de opinião, é apenas para abrir um debate com os interessados (apesar de que as vezes aparece algum interessado e que até comenta, por vezes nem aparece, mas sei que leem). 



Sobre ser humano e, não apenas artista : 

Não é novidade que grandes ícones da história/atualidade, por vezes, influenciam exageradamente legiões de pessoas. Decerto que a principal função dos artistas é refletir para a sociedade, alguma situação. Seja na forma didática ou que faça os receptores forçarem o seu senso crítico, etc. Porém, antes de tudo, os cantores, poetas, atrizes, são humanos. Vale salientar (para os fãs, para a mídia, pra os ignorantes e julgadores de plantão) que, todo ser humano defeca, tem família, problemas de saúde, intrigas, cansaço, fala palavrão, não gosta de alguém, é mal educado ou não admite falta de educação. Logo, todo artista é humano. E como todo "bom humano", é imprescindível errar. Como disse o meu ex professor de redação,Diogo Didier(que por sinal, tem uma mente fantástica e também escreve no blog: Ser feliz é Ser Livre):  "Uma saída que para muitos é inexplicável, mas para eles é a solução para as dores mais humanas possíveis. Angustiados, amargurados, carentes, frustrados, eles só queriam ser normais, nessa anormalidade proporcionada pela fama."
 Creio que não seja válido apedrejar ou designar holofotes maldosos para a situação crítica de um determinado artista, tampouco se deixar levar pela alienação ao ponto de seguir o exemplo autodestrutivo do mesmo. (Calma! Isso será discutido no próximo tópico). Diante disso, o mínimo que o mundo circundante a este indivíduo poderia fazer é acolhe-lo de maneira que tenha segurança para superar a fase que o aflige. Pode parecer uma tremenda utopia, mas talvez um simples xingamento pode causar profundos danos mentais em quem, por algum motivo que só este alguém saiba, apenas está repassando ao mundo a sua ideologia e não esperava ser idolatrado. Infelizmente ou felizmente, ainda acredito que o amor é a salvação para muitas mazelas sociais.

Sobre o que é ser fã :
Antecipadamente, ressalvo que não quero ser a dona da verdade, apenas exprimo minha visão com embasamento nos meus conhecimentos. Acredito que não sei o que é ser fã.  Na verdade, cada um tem o seu ponto de vista sobre essa questão. No entanto, seguindo a linha de raciocínio delimitada pelo dicionário creio que existem diversos "porquês" que possam definir o que não é ser fã (Que segundo o dicionário é : admirador): Ser fã não é autodestruir-se por entristecer-se  com uma situação da vida do cantor(como no caso de uma "fã" do próprio Bieber : Clique aqui e veja. Não é virus rs),tampouco MATAR (ISSO MESMO, MATAR) um animal por ser ignorada pela banda preferida (Clique aqui e veja a situação). Além disso, o que para mim não é novidade, algumas pessoas chegam a pensar em se drogar para deixar um legado (Clique aqui e veja), argumentando que os seus ídolos só conseguiram atingir o ápice do sucesso, usufruindo de entorpecentes. Quando na realidade, (ai é que entra o tópico anterior),acredito que a maioria dos artistas que usaram/usam drogas, apenas para se "medicar" ou fugir de algo que os perturbavam, pois, são humanos. Como o exemplo do ilustre Chorão, que segundo a mídia e a família do cantor, estava em depressão pela separação matrimonial e recorreu as drogas.Ou no caso da Janis Joplin, que segundo seus amigos e produtores, ela só queria ser amada, ter a sua família (um marido e um filho) e não sabia lidar com o sucesso.
 Chega a ser assustador o ponto que algumas pessoas chegam ao se apegar a vida de um ídolo. Pessoas, estas, que vivem em função de cobrar atitudes ou copiar os passos do artista e esquecem de descobrir o seu mundo interior. Com certeza, isso não é ser fã. Isso não é ser um admirador. Desculpem a franqueza, mas isso é chegar em um ponto de fraqueza mental em que é necessário uma ajuda psicológica.



Em síntese, acredito que ser fã vai além de admirar o talento, a mentalidade e o estilo de algum artista. Ser fã é sobretudo ter respeito pelo ídolo, de modo que entenda suas fases ruins, ao  invés de  influenciar-se por este momento.Dá-lo apoio ou simplesmente "afastar-se" se não concorda com as atitudes dele. 


PS: Aproveitando que o embrião para esse artigo de opinião foi a matéria da revista Capricho, digo-lhe o que acho sobre o ocorrido : Achei a atitude da Capricho implicitamente didática. Não foi uma crítica e sim uma exposição de opiniões das próprias fãs, a fim de que cada pessoa que lesse a matéria tira-se as próprias conclusões. Digo que foi didática, pelo fato de mostrar tudo isso que escrevi acima : Um artista não é um Deus e sim um humano e vocês não devem se influenciar pelo comportamento dele. É de suma importância, ter cuidado até que ponto admiramos alguém. 

PS2: Desculpem os erros ortográficos. Sou humana!

Beijinhos da L.

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