0 Incógnita.


Certo dia, cá estava eu... dizendo que nunca mais amaria alguém.
Outro dia, disse que amaria aquele moreno pelo resto da minha vida.E ontem? Proferi que estava apaixonada pelo branquinho de cabelo preto...

Ah! O amor... ou a paixão? Talvez os dois, talvez nenhum. Ainda não sei a nomenclatura do sentimento que faz a gente querer conversar, abraçar, beijar, compartilhar o que for, a quase todo momento, com aquela pessoa.

Só consigo pensar no quão longe está para ser desvendada essa incognita sentimental.
Ela foge dos padrões, seja os sociais ou até os nossos fetiches mais ocultos...

Babamos por versões corriqueiras do Vin Diesel ou almejamos um estilo Robert Pattinson, quando nos damos conta, estamos caidinhas pelo magrinho tatuado e ''vagabundo''. 

Odiamos barbas e lá estamos... Implicitamente, abrindo uma exceção para aquele que toca a nossa alma e faz a linha de estilo Tony Ramos. 

Não suportamos fumaça de cigarro ou os engomadinhos que não curtem balada. 

De repente, estamos dando uma enxurrada de beijos e carinhos naquele que curte uma nicotina empurrada. Senão, "perdemos" uma noite de sábado rindo, apaixonadamente, com aquele que ficou com preguiça de sair pra noitada com os amigos. 

E quando não sabemos cozinhar? E quando nos recusamos a matar a nossa própria fome com algo saudável e inesperadamente, estamos preparando um jantar super romântico para o novo namorado? 

Sem falar de quando tirávamos sarro do casalzinho que compartilha perfil no facebook, sem ao menos imaginar que, futuramente, estaríamos enchendo de declarações o quarto e as redes sociais do companheiro. 


No entanto, sempre chega a hora que o encanto acaba. 


Viramos um iceberg ambulante e nos ordenamos a não passar por isso nunca mais! Depois de um certo tempo, lá estamos novamente... Rindo a toa, com um brilho mais forte no olhar e super feliz por encontrar outro alguém. 


Não tem nada a ver com desordem ou sacanagem. Muito pelo contrário! 

Essa incógnita, bagunça e organiza a nossa vida a fim de que possamos viver, intensamente, o que queremos de verdade.

Viver o presente e combater as amarras dos mandamentos sociais.

Viver para si.
Viver a sinceridade! 


Ah... a incógnita sentimental...
Não importa a sua nomenclatura... A sua essência já faz um bem danado!

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