Inevitavelmente, as grandes navegações do século XV apenas iniciaram a atemporal corrida para a obtenção dos monopólios econômicos do planeta. Isto por que, ainda que visualizada como integração global, a globalização mostra suas controvérsias quando observamos a estagnada situação dos países subdesenvolvidos; bem como a segregação da sociedade carente e diversas desvantagens culturais.
Por trás do pretexto de expansão tecnológica e desenvolvimentista, as transnacionais escondem o anseio pelo poderio econômico quando instalam suas indústrias e empresas nas pátrias emergentes. Uma vez que, estes, desprovidos de artifícios e legislação trabalhista compatíveis com os das potências, acabam oferecendo mão de obra barata; culminando no trabalho infantil, intensa terceirização exploração operária. Além disso, os blocos regionais não podem ser designados apenas a ascensão econômica, pois paralelamente encontra-se o "efeito dominó". No qual, a crise de um país pode gerar desemprego em massa e aumentar a miséria a nível global.
Enquanto isso, segundo a mídia cerca de 20% da floresta Amazônica já foi degradada devido a indústrias de fabricação de borracha; deixando perceptível que muitas vezes as diretrizes econômicas priorizam setores de menor importância se comparados a preservação ambiental. Vale salientar também que os prejuízos não se delimitam apenas a questões financeiras, mas também afeta nas identidades locais. Uma vez que, ao ultrapassar as barreiras internacionais da mídia, resulta na prevalência de culturas dominantes. Temos o exemplo do Inglês ser o idioma universal, deixando clara a forte influência norte-americana no cenário mundial.
Portanto, fica claro que a atual e real globalização contradiz a sua teoria, pois isola milhares de cidadãos e faz-se necessário combater esta barbárie. Para isso, é preciso acabar com os embriões desses malefícios, proporcionando uma distribuição mais justa de oportunidades de ascendência para todos os países do globo; bem como preservar o trabalhador e o meio ambiente. Para que assim ela possa ser um arsenal de prosperidade socioeconômica, e, de fato, seja a integração tão idealizada.
Dissertação : Layanny Rocha.
1 comentários:
Um de meus primeiros estudos acadêmicos foi em Psicologia na UERJ, sobre Globalização e Neoliberalismo, li muito sobre como não é um bom termo o "Globalização". No fundo, é mais uma imposição de padrões de modos de vida estadunidenses, resumindo muito a coisa. Abraços
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