0 "Vidas em jogo"


A gravidez indesejada e , consequentemente, o ato abortivo, provém da falta de ética sexual da sociedade, na qual, a legislação, encarando como um crime impõe o paradigma de dependência feminina. Tais fatos, resultam no aborto clandestino, o qual mata milhares de mulheres ao ano, trazendo questionamentos sobre a sua legalização. 

O aborto é considerado crime em casos que não seja estupro e anecefalia, porém, segundo a mídia, não impede de cerca de 200 mil mulheres morrerem ao ano por abortos clandestinos. Implicitamente o governo impõe o paradigma da mulher não ter o direito de escolher interromper a gravidez, mesmo obtendo diversos motivos para essa atitude. Os índices de esterelidade ou óbito provenientes do aborto constatam que mulheres pobres são as mais afetadas, visto que ás de boa classe social procuram clinicas que ilegalmente fazem abortos sem tanto risco de morte. 

Vale salientar que campanhas para a prevenção sexual se intensificaram há algumas décadas, das quais, ainda permanecia uma hereditária falha na educação sexual em várias familias, resultando em gravidezes indesejadas e abortos. Outro fator questionado é o direito do feto viver. Porém, é necessário condições financeiras viáveis e a maturidade da mulher para assegurar uma sobrevivência digna á criança; não existindo esses aspectos, a mulher deveria ter o direito de escolher o rumo da gravidez. 

Diante disso, no início do ano, alguns médicos do país passaram a defender a legalização do aborto até a 12° semana de gestação. O ato abortivo não deve ser encarado como uma mazela social a ser resolvida pela legislação, e sim como uma questão de saúde publica. Por outro lado, a mulher precisa de ética sexual, a fim de não se sujeitar ás consequências biológicas e psíquicas que o aborto oferece.

Portanto, a legalização do aborto é importante para combater a taxa de mortalidade feminina proveniente do aborto clandestino. O governo precisa quebrar o paradigma de dependência feminina incluindo o aborto nas questões de saúde publica e ao mesmo tempo, abranger as campanhas de prevenção sexual. Afinal, as mulheres devem ter consciência de prevenção, assim como o direito de escolher o rumo de suas vidas perante a lei.


OBS: Dissertação de Layanny Rocha.

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